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domingo, 1 de janeiro de 2017

Protetoras pedem fim da queima de fogos após morte de cães em MS.

Aposentada diz que passou 'hora da virada' fazendo massagens cardíacas. Presidente de abrigo diz que tem este pedido como prioridade para 2017.
01/01/2017 13h38 - Atualizado em 01/01/2017 14h19
Por Graziela Rezende
Do G1 MS
Animais morreram durante queima de fogos nesta madrugada, dizem voluntárias (Foto: Sandra Lubas / Arquivo Pessoal)Animais morreram durante queima de fogos, dizem voluntárias (Foto: Sandra Lubas / Arquivo Pessoal)
Assustados com a queima de fogos, dois cães morreram nesta madrugada (1°), em Campo Grande, de acordo com protetoras de animais. E, poucas horas após o Réveillon, elas já fazem uma promessa: brigar pelo fim desta tradição na cidade. Uma delas, a aposentada Sandra Lubas, de 64 anos, conta que passou momentos de terror na hora da virada, fazendo massagens cardíacas e, mesmo assim, os animais não resistiram. "Passei um sufoco, mas infelizmente dois deles morreram na minha mão. Quero acabar com esse vício de resgatar cães e gatos, gosto muito de animais e sofro muito vendo eles alucinados", afirmou ao G1 Lubas.

A idosa ressaltou que "defende a causa" há 46 anos. "Os fogos começam muito antes da meia-noite e com isso os animais cardiopatas sofrem muito. Por volta das 21 horas já estava dando a medicação nas dezenas de cães que possuo e passei pela avenida das Bandeirantes, onde vi muitos animais soltos e já assustados. Então defendo que acabem com os rojões por aqui", comentou a aposentada.
Médica veterinária, advogada e presidente do Abrigo dos Bichos, Maria Lúcia Metello falou que apresentará aos vereadores um projeto de lei, já existe em cidades do interior de São Paulo.
"Destes que morreram, um terceiro conseguiu sobreviver. Eles ficam apavorados e muitos acabam enfartando. Nós lutamos para resgatar da rua, conseguir o tratamento e depois isso conseguir um lar temporário. E não só cães que se incomodam, mas também os gatos, peixes e pássaros", explicou.
De acordo com Metello, a proposta é de realizar a queima de fogos sem estampido. "Várias cidades já fazem e o barulho é um incômodo em geral, principalmente em asilos. Eu considero isso uma estupidez e esta com certeza será uma das prioridades do abrigo em 2017. No caso do Dudu, que morreu, fizemos um lindo trabalho com ele e agora a perda desta forma", comentou.
Inúmeros atendimentos
Médico veterinário há dois anos e plantonista em clínicas da cidade, Luiz Donizete Canteiro Júnior, confirma que aumentam os atendimentos neste período, principalmente relacionado ao nervosismo dos animais com a queima de fogos. "Da noite de ontem para cá, fizemos inúmeros atendimentos. Em uma clínica, tivemos três casos de animais passando mal e que precisaram ser sedados e começaram a convulsionar por conta dos barulhos. Eles assustam muito, tremem, urinam e defecam", explicou o especialista.
Ainda conforme o veterinário, os cães possuem uma audição evoluída. "Para o ser humano, é como se eles estivesse vendo o ouvindo um tiro ao seu lado. A respiração fica ofegante e, como eles não sabem o que é, ficam apavorados. A dica é ficar por perto deles, em um quarto fechado, já que esta atitude já abafa. Além disso os calmantes homeopáticos são uma boa alternativa para eles ficarem mais seguros", finalizou.
Fonte:Reprodução/G1 Mato Grosso do Sul.

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