Depois de ficar alguns dias foragido, Diego se apresentou ao Delegado de Polícia de Vianópolis, Marcus Vinicius da Costa Júnior, acompanhado de seus advogados, e foi preso.
Em seu depoimento, Diego apresentou a versão de que houve uma briga entre o casal, que ele se apossou de uma arma de fogo e anunciou que iria se matar, mas que na tentativa de Caillane evitar que ele se suicidasse, a arma disparou acidentalmente e atingiu sua companheira.
Dias depois, o Delegado Marcus Vinicius da Costa Júnior, falando à nossa reportagem, informou que o laudo concluiu que o disparo foi doloso, com orifício de entrada acima da orelha, pondo por terra a versão apresentada por Diego.
Para o Promotor de Justiça, Lucas César Costa Ferreira, Diego tirou a vida de sua companheira de modo cruel e se valendo de recurso que dificultou a defesa da vítima.
No dia 3 de fevereiro, por decisão do Tribunal de Justiça de Goiás, Diego foi colocado em liberdade.
Acompanhado de seis advogados, Diego Henrique Lima participou da audiência de interrogatório, que contou com a presença dos promotores de Justiça Lucas César Costa Ferreira, Jean Cléber Zamperline e Julimar Alexandre, que solicitaram a ajuntada de novos documentos ao processo.
Agora, os advogados de defesa terão prazo de 10 dias para manifestação sobre o requerimento do Ministério Público. Vencido este prazo, o processo entra nas alegações finais.
Após as manifestações da defesa e do Ministério Público, o processo ficará então aguardando decisão da juíza Marli de Fátima Naves, oportunidade em que decidirá se o acusado irá ou não a julgamento pelo júri popular.
Na audiência de hoje, segundo informações conseguidas por nossa reportagem, Diego manteve a versão que o tiro que matou Caillane foi acidental.
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