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domingo, 17 de dezembro de 2017

Decretada morte do sistema ferroviário em Goiás.

Com a recente notícia de que foi suspenso em Goiás o transporte de contêineres na Ferrovia Centro Atlântica, pode-se dizer que foi decretada a morte do sistema ferroviário no estado. O modal que nunca recebeu a devida atenção em Goiás, nas duas últimas décadas, agonizava e a fim, agora, bate as portas.

A Ferrovia Centro Atlântica é administrada pela empresa Valor Logística Integrado que é uma subsidiária da Vale. De forma unilateral, desrespeitando normas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a empresa simplesmente encerrou este tipo de transporte.
Bastava observar por alguns minutos em pátios ferroviários como o de Anápolis, ou Leopoldo de Bulhões, ou ainda de Ipameri para perceber que há, sim, um grande volume transportado de cargas por meio de contêineres. Agora, o resultado é que mais carga terá de ser levada e trazida por meio das rodovias, o que pode encarecer o preço do frete e potencializar mais acidentes nas estradas.
Na ferrovia manterá apenas o transporte de bens agrícolas, ou seja, vai diminuir a quantidade de carga levada de Goiás para outras regiões ou recebidas de outras localidades para nosso estado. Não haverá a mesma regularidade, pois o transporte dependerá da safra de grãos.
Ainda será transportada uma pequena quantidade de combustível, um pequeno óleo grosso que chega a Goiânia.  Com menor volume, no futuro, a empresa poderá dizer que o trecho não é lucrativo e encerrar as atividades em Goiás.
História
Vale ressaltar que, em 2005, em Goiânia, a empresa FCA, que antecedeu a VLI, mas que também é do grupo Vale, de forma unilateral suspendeu o transporte de uma série de materiais, incluindo trigo que era utilizado pela empresa Moinho Goiás. Com isso, trens passaram a circular somente até a entrada de Goiânia. Pouco tempo depois a União tomou a concessão naquele trecho e autorizou a Prefeitura de Goiânia a aproveitar o leito da ferrovia para construir a Avenida Leste Oeste.
Aos poucos a ferrovia morre, se as autoridades goianas não abrirem o olho, principalmente as que têm representatividade na conhecida “Região da Estrada de Ferro”, poderemos dar adeus a esta centenária estrada de ferro, em breve. A antiga Estrada de Ferro de Goyaz ficará em um tempo não muito distante, abandonada, como muitas ferrovias estão pelo Brasil afora.
Fonte:Reprodução/Diário de Goiás.

Um comentário:

  1. É triste, enquanto vemos outros países, alguns deles financiados com nosso banco para o desenvolvimento, crescendo com a abertura de portos e estradas de ferro, nós andamos para trás reduzindo nosso rede férrea. O mesmo se pode dizer da educação e do trato com indivíduos criminosos.

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