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domingo, 16 de outubro de 2016

Casa em que fisioterapeuta foi morta é pichada com pedidos de 'justiça'.


Caillane Marinho foi achada com marca de tiro na cabeça, em Vianópolis, GO. Namorado da vítima, que é o principal suspeito do crime, continua detido.
Fernanda Borges, em Do G1 GO
Casa em que fisioteraopeuta foi morta, em Vianópolis, Goiás, foi pichada (Foto: Arquivo pessoal)
Casa em que fisioteraopeuta foi achada morta, em Vianópolis, foi pichada (Foto: Arquivo pessoal)
A casa em que fisioterapeuta Caillane Marinho, de 27 anos, foi encontrada morta, em Vianópolisx, no sul de Goiás, foi pichada com as palavras “Justiça” e “assassino”, na noite de sábado (15). A jovem morava no local com o namorado, o engenheiro agrônomo Diego Henrique Lima, de 30, que é o principal suspeito do crime. Ele se apresentou à polícia e segue preso.

De acordo com um amigo de Caillane, que não quer ser identificado, o clima na cidade é “de muita revolta e comoção” por causa do assassinato da jovem. Segundo ele, foi celebrada na manhã deste domingo (16) a missa de sétimo dia da morte. “Todos clamam por justiça e têm medo da impunidade”, afirmou.

A fisioterapeuta foi encontrada morta na manhã de domingo (9). Segundo as investigações, ela estava no quarto da residência, onde morava com o namorado há cerca de dois meses, com uma marca de tiro na cabeça. O engenheiro agrônomo passou a ser procurado pela polícia, mas só se apresentou na sexta-feira (14).  Como tinha um mandado de prisão em aberto, ele foi preso.
De acordo com o delegado Marcos Vinícius Costa, responsável pelo caso, o namorado disse que o tiro que matou a jovem foi acidental. "Ele disse que no dia do crime [sábado, 8], eles tiveram uma briga. Ele então pegou uma arma, falou que ia se matar e a apontou para sua cabeça. Nesse momento, de acordo com ele, a Caillane avançou para evitar e acabou sendo baleada acidentalmente", disse o delegado.

O engenheiro afirmou ainda que, durante a confusão, outro disparo foi realizado e atingiu sua cabeça de raspão. Em seguida, alegado que estava "desesperado", pegou sua caminhonete e fugiu para uma propriedade pertencente a ele, próximo da cidade.

Um dos quatro advogados que acompanharam Diego, Luiz Inácio Medeiros afirmou ao G1, neste domingo, que o suspeito quer colaborar e permanecerá à disposição da Justiça.

"Entendemos que devemos esperar que a polícia conclua a sua investigação, com a chegada dos laudos e reconstituição do que aconteceu. O Diego não quer que a gente peça o relaxamento da prisão e isso atrapalhe os trabalhos da polícia. Ele quer colaborar", afirmou.

Diego segue detido na Unidade Prisional de Vianópolis. Ele deve responder por homicídio e, se for condenado, pode pegar uma pena que varia entre 12 e 30 anos.
Fisioterapeuta Caillane Marinho com o namorado Diego Lima, suspeito do crime, em Goiás (Foto: Arquivo Pessoal)
Diego Lima foi preso suspeito de matar a namorada, Caillane Marinho (Foto: Arquivo Pessoal)
Depoimento
Ao contrário do que várias testemunhas relataram, o suspeito disse à polícia que o casal não tinha uma relação conturbada. "Ele afirmou que o namoro era bom, sem muitas brigas e que os dois pretendiam ainda ter um filho", destacou.

Costa pontuou que o motivo da briga que culminou com o homicídio foi uma discussão sobre um relacionamento anterior dele. O suspeito ainda é casado, no papel, com outra mulher.

Sobre os registros de oito armas encontradas na residência, Diego alegou que as armas estão guardadas em outro local e serão entregues à polícia. Já em relação ao fato do aparelho de gravação das câmeras de segurança da casa ter sumido, ele alegou que o mesmo apresentou problemas há cerca de duas semanas e que o técnico ainda não havia feito a reposição.

Carta
Cerca de duas semanas antes do crime, Diego escreveu uma carta para a namorada. No texto, o homem pede desculpas à jovem, diz que a ama e afirma: "Não te mereço e deixei tudo acabar".
Fisioterapeuta Caillane Marinho é encontrada morta dentro de casa; namorado é suspeito em Goiás (Foto: Reprodução/Facebook)
Caillane Marinho foi encontrada morta dentro de casa, em Vianópolis (Foto: Reprodução/Facebook)
Diego ainda afirma na carta que "escreve com sinceridade" e que "nunca foi bom em dar satisfação". Por fim, no trecho que ainda está legível, o suspeito se declara: "Se estou passando isso tudo, é porque realmente te amo". Em seguida, ele completa em tom resignado: "Mas se sempre você tem dúvida é porque te passei isso. Mas pode deixar, eu te entendi e vou te entender".

Testemunhas relatataram que os casal tinha um relacionamento complicado. A mãe de Caillane chegou a afirmar à polícia que, no dia do crime, almoçou com a filha e ela relatou a intenção de terminar o relacionamento.

Amigos da vítima também reforçam a tese. Um publicitário, que não quis se identificar, afirmou que o namorado era muito ciumento. "Eles estavam juntos há seis meses e morando juntos há dois. Eu nunca gostei dele porque ela se afastou muito da gente depois que se conheceram. Na última quinta-feira (6), ela me disse que estava triste e que queria terminar", afirmou.

Outra amiga, que também pediu sigilo sobre a identidade, também relata situação semelhante. "A gente se encontrava muito quando ela ainda era solteira. Mas depois que ela começou a namorar, nunca mais. O pessoal falava que ele era agressivo e ciumento", revelou.
Caillane deixou uma filha de 7 anos que, segundo os parentes, está muito abalada com a morte da mãe.
Fisioterapeuta Caillane Marinho é encontrada morta dentro de casa; namorado é suspeito em Goiás (Foto: Arquivo Pessoal)
Casa em que a fisioterapeuta morava com o namorado antes da pichação (Foto: Arquivo Pessoal)
Fonte: Reprodução/G1goias.

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