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quarta-feira, 4 de março de 2015

Juiz da comarca julga procedente ação civil pública proposta pelo Promotor de Justiça, e Município de Silvânia está obrigado a exercer seu poder de polícia, e fiscalizar a manutenção do uso regular das calçadas, com aplicação imediata de medidas administrativas, quando for o caso.





O Município terá que exercer suas atribuições como poder de polícia e fiscalizar construções irregulares de calçadas, garantindo o direito de ir e vir, inclusive de portadores de necessidades especiais.Na ação, o Promotor defende ainda que a utilização de um carrinho de bebê ou uma cadeira de rodas é inviabilizada nas calçadas de Silvânia.

Veja abaixo, reprodução na integra da matéria que está no site do Ministério Público do Estado de Goiás:

04/03/2015 - 17h36 - Urbanismo

Município de Silvânia terá que fiscalizar uso regular de calçadas

Município de Silvânia terá que fiscalizar uso regular de calçadas.


"O município de Silvânia está obrigado a exercer seu poder de polícia e fiscalizar a manutenção do uso regular das calçadas, com aplicação imediata de medidas administrativas, quando for o caso. A decisão de mérito do juiz Diego Dantas julgou procedente ação civil pública proposta pelo promotor de Justiça Carlos Luiz Wolff de Pina. Em caso de descumprimento da decisão foi estabelecido o pagamento de multa pessoal ao prefeito José da Silva Faleiro, no valor de R$ 10 mil, além da configuração do crime de desobediência. O município não contestou a ação do MP.


Na ação , o promotor sustentou que foi apurado, por meio de inquérito civil público, que as calçadas do município têm sido ocupadas indevidamente, impossibilitando o direito de ir e vir dos cidadãos, em especial daqueles que têm necessidades especiais. De acordo com o promotor, a utilização de um carrinho de bebê ou uma cadeira de rodas é inviabilizada nas calçadas de Silvânia.

Ele acrescentou ainda que, apesar de a conservação e revitalização da calçada ser de responsabilidade do dono do imóvel, cabe ao município fiscalizar com rigor a utilização indevida do calçamento particular em prejuízo ao interesse público. Segundo afirmou Carlos Wolff, a calçada é um “bem público que não pode ser explorado livremente pela iniciativa privada para atender seus interesses comerciais ou particulares, em prejuízo à coletividade”.

Na decisão, o magistrado acolheu a argumentação do MP, ponderando que a situação “demonstra o descaso administrativo, onde se vê claramente o jogo de empurra das responsabilidades para os particulares e o sofrimento da população por questões que são o resultado da falta de fiscalização e da conivência com irregularidades lesivas aos pedestres e ao correto ornamento da cidade”.

Conforme determinado na decisão, o município deverá dar cumprimento à Lei Municipal nº 1.436/2006, que acrescentou ao artigo 114, do Código de Posturas do Município de Silvânia, a determinação de que as calçadas tenham a largura mínima de 2 metros em toda sua extensão até alcançar a via pública ou meio-fio. (Texto: Cristina Rosa / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO - fotos: Arquivo da Promotoria de Silvânia)"

Fotos









Fonte:http://www.mpgo.mp.br/portal/noticia/municipio-de-silvania-tera-que-fiscalizar-uso-regular-de-calcadas#.VPeRtKAijqA

A decisão constitui um importante e relevante processo de evolução para a cidade, tendo em vista que é inconcebível que o direito de ir e vir, do cidadão, seja ele portador de deficiência, ou não, seja cerciado.
Evoluir sim, regredir não!

Um comentário:

  1. vamos ver ser será para todos ,pq o galletos alem das calçadas ele toma conta da rua toda ,quero so ver !!!!

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