Poucos sabem do papel importante que Bonfim, hoje Silvânia, teve no contexto histórico do Estado de Goiás, quiçá do País, muitas histórias que temos para contar.
Quando da escolha da nova capital, que substituiria Goiás Velho, pelo grande prestígio do Arcebispo Dom Emanuel, que residia em Bonfim (responsável pela vinda do Ginásio Anchieta, Instituto Auxiliadora e o atual Aprendizado Marista Padre Lancisio e que dá nome a prédios públicos, ruas, avenidas espalhadas pelo Estado), havia sido definido que Silvânia, seria a nova capital, decisão que foi mudada pelo interventor no Estado de Goiás Pedro Ludovico Teixeira, nomeado por Getúlio Vargas, em razão da Revolução de 1930, que bateu o pé e decidiu que as terras que circundavam o atual Setor Campinas (que já havia sido município de Bonfim assim como dezenas de municípios em seu entorno) abrigariam a nova Capital do Estado de Goiás.
Neste contexto, publicamos uma foto da jovem Goiânia, com seus vigorosos 23 anos, em 1956, captada na Avenida Anhanguera com a Avenida Araguaia, onde se pode ver um guarda de trânsito sobre um pequeno calçamento (queijinho) e sob um guarda-sol em meio ao cruzamento, canteiro central com árvores, ao fundo na imagem se vê o Edifício Cidade de Goiás, que segue de pé como patrimônio histórico de Goiânia e populares que trafegavam a pé em meio a um número reduzido de veículos que seguiam o compasso da gentileza.
Foto:Goiânia, ontem e hoje.
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