VIRALIZOU! Vereador que fingiu aceitar propina para votar em presidente da Câmara (indicado pelo irmão do prefeito impedido pela justiça de tomar posse), que assumiria a prefeitura em janeiro caso fosse eleito, tira os R$ 100 mil, que havia recebido de bolsa e do bolso, no momento de seu voto e expõe toda a negociação durante sessão da Câmara Municipal em cidade mineira.

Viralizou nos últimos dias nas redes sociais, a atitude do vereador Marcelio Estevam Teixeira, conhecido como Marcelo Moto Som-Mobiliza, da Câmara de vereadores de Mercês, Zona da Mata, em Minas Gerais, que durante votação na Sessão no último dia 2/12/2025, que escolheria a nova mesa diretora da Câmara, no seu momento de votar retirou de uma bolsa R$ 50 mil em espécie e de sua carteira um cheque com outros R$ 50 mil, pagos a ele por Calixto Domingos Neto, empresário, dono de posto de combustível que vende combustível para a Prefeitura, irmão do prefeito "eleito" da cidade Donizete Calixto-Mobiliza (impedido pela justiça de tomar posse), para que votasse no candidato a presidência de sua preferência o vereador José Ivanio de Oliveira-PSD.

Veja vídeo abaixo, com o momento da fala do vereador:

A atual presidente da Câmara acionou a Polícia Militar, que apreendeu o dinheiro em espécie e o cheque, e registrou a ocorrência.Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil de Mercês, e vai apurar o caso. O Ministério Público determinou o envio de ofício à autoridade policial requisitando abertura do inquérito para investigação do eventual crime de corrupção.

Votação foi realizada 

O vereador José Elizio Ribeiro Coelho-PSD foi eleito presidente da Câmara e o vereador Marcelio, que fez a denúncia, para vice-presidente. Eles vão assumir a Mesa Diretora em 1º de janeiro de 2026.Se a justiça decidir que o prefeito eleito Donizete Calixto, perde o mandato, José Elizio Ribeiro Coelho, assumirá o cargo de prefeito de Mercês e Marcelio, que fez a denúncia, assumirá a presidência da Câmara de vereadores de Mercês.

Com muita desonestidade por parte da maioria e priorização de interesses particulares em detrimento da população e ausência de uma ação mais rígida de fiscalização e monitoramento, ações como essa se repetem em várias câmaras de vereadores pelo país.

Criminoso e vergonhoso!

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