PREOCUPANTE! Superbactéria é encontrada nas águas do Rio Meia Ponte, em Goiânia, por pesquisadores da UEG.

Pesquisadores da UEG-Universidade Estadual de Goiás, encontraram no efluente tratado no leito do Rio Meia Ponte que abastece a Capital e algumas cidades da Região Metropolitana de Goiânia, a superbactéria Staphylococcus aureus, que pode ser muito grave e podendo causar infecções generalizadas em pessoas com baixa imunidade.

A pesquisa da UEG (que foi premiada em uma tese de doutorado do pesquisador Igor Romeiro), começou em 2020, e a coleta realizada em 2022.

Segundo a pesquisadora Flávia Bailão, "antes, a superbactéria era encontrada confinada no ambiente hospitalar, porém agora, a superbactéria está sendo encontrada em um ambiente comunitário podendo ser encontrada em humanos, em animais, no meio ambiente, na água.No caso do Meia Ponte, ela pode ser utilizada para irrigação, para consumo animal, em animais que frequentam o Rio Meia Ponte e podem levar o carreamento desta superbactéria para toda a comunidade.São bactérias resistentes a diferentes tipos de antibióticos. Quando se falaem "Marsa" (Staphylococcus aureus), resistente a meticilina.Mas a gente percebeu que além de resistência a meticilina, ela tem resistência a vários outros antibióticos,  ela é resistente a várias outras drogas, então a gente fala que ela é uma resistente pandrogas, a várias drogas diferentes". destacou a pesquisadora.

Ainda segundo Flávia Bailão, a água que chega às torneiras proveniente do Rio Meia Ponte, para a população de Goiânia e Região Metropolitana, não recebeu o teste, foi testado  o efluente tratado pela ETE-Estação de Tratamento de Esgoto da SANEAGO (que é parceira e apoia a UEG, em suas pesquisas).Foi feita a constatação, porém, não foi estudado a ETA-ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA, que é o que leva água para as casas.Não podendo afirmar a presença dessas superbactérias nas torneiras das casas.Mas isso não deixa de ser um problema preocupante, porque a partir do momento que se tem a bactéria no rio, ela pode entrar em contato conosco de outras maneiras que não seja diretamente pela água consumida.Outras pesquisas virão, porque nós aprovamos um centro de segurança hídrica junto com a UEG, com a FAPEG e nós teremos suporte para pesquisas futuras nessa linha, com certeza, ressaltou a pesquisadora.

Com reprodução de informações de JA 1ª Edição/TV Anhanguera.

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